Top 3 Substâncias em Portugal

Durante alguns meses recolhemos informações sobre as três Substâncias mais consumidas em Portugal, e existe um ponto que as liga com a Cannabis ou derivados.

Para isso conversamos realmente com muitos jovens mas também adultos por um largo período de tempo para que fosse suficiente para chegar a conclusões claras.

A substância mais popular é a erva ou hash, sem qualquer dúvida, seja jovens ou adultos essa é a que mais está presente.

A segunda, ainda que em alguns casos ficasse-mos na dúvida em quanto a alguns utilizadores é o MDMA ou Exctasy. Em alguns casos foi difícil distinguir se alguns utilizadores preferiam esta ou a terceira, mas juntando toda a população esta é a segunda substância mais presente.

A terceira é a Cocaína na sua forma em pó, juntando as populações de consumidores esta é definitivamente a terceira mais presente.

Para apresentarmos um estudo real sem dados adulterados temos que dizer que grande parte dos dealers de Erva ou hash não comercializam nada mais que isso, porém o dealer desse dealer sim tem outras substâncias que ficam de fácil acesso. Então a ligação das duas outras substâncias com a erva ou hash está aqui, é que um comprador (na sua maioria jovens) consegue um fácil acesso as outras duas substâncias mesmo indo comprar a um dealer que apenas vende erva.

Este pensamos ser um dano irreparável para muitas pessoas que conheceram outras substâncias indo comprar erva, e então vem a teoria que a Cannabis é porta de entrada para outras drogas, o que está errado, a proibição sim é a porta de entrada para outras drogas já que se os consumidores fossem comprar erva a uma loja certificada não correriam este risco.

Um dado curioso é que grande parte dos utilizadores de Cocaína relatam um consumo abusivo ou não planeado depois de uma noite de álcool e praticamente nunca depois de uma noite de erva.

A nossa conclusão é: Quanto mais proibido melhor.

Mas melhor para os jovens? Não. Melhor para os Pais? Não. Melhor para a sociedade? Não.
Melhor para o Governo? Não? Melhor para a saúde pública? Não.
Melhor para o grupos de tráfico organizado? Sim!